sábado, 6 de agosto de 2011

Quando minha alma adoeceu...

Nós mudamos todos os dias. Envelhecemos, aprendemos, vivemos. Tudo muda. As casas, as pessoas, o chão, o céu. A cada segundo o mundo passa por mudanças e algumas nem percebemos. Porque, afinal, o tempo passa. Mas o que leva alguém a mudar radicalmente? Comigo foi uma doença.

Por volta da metade de Julho a dor nasceu. Ela consumia tudo que eu gostava, todos os meus objetivos, tudo que eu era. Meu mundo se tornou monótono e sem sentido, nem levantar da cama valia à pena. Passei muitos dias assim, perdi momentos que poderiam ter sido maravilhosos e também cheguei a brigar com alguns amigos. Acho que num momento como este o que você precisa é de alguém do seu lado e eu bem gostaria de dizer que tive. Alguém que com uma frase ou um gesto dê um novo sentido a minha vida ou coisa do tipo. Mas não e eu nem acredito que fosse possível. Fui eu mesma que ergui a cabeça e despertei, pois tenho uma vida para viver, tenho pessoas que se preocupam comigo, pessoas que precisam de mim. Ainda não me recuperei por completo, mas cada segundo que passei daquele jeito me trouxe novos pensamentos e novos aprendizados, e eu sei que mudei e que alguns não vão gostar. Mas era algo que aconteceria mais cedo ou mais tarde e me orgulho disso. Ainda assim eu quero agradecer àqueles que conseguiram pôr sorrisos no meu rosto, aos que se preocuparam comigo.

Então, aqui vai meu conselho: nunca espere por alguém. Mesmo que o mundo queira lhe ajudar, você nunca estará curado se não quiser. Não há nada mais forte do que a força que você pode conseguir em si mesmo.

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