"No bosque, oculta pelas árvores do lago, a filha mais nova
das rosas e dos espíritos selvagens observa o senhor da noite. Ele - pensador
nato, sublime e solitário - refletia consigo, com as estrelas e com a lua, e
com seus respectivos reflexos nas águas puras. Já ela - cujo coração puro nunca
fora tocado pelos homens da terra, sendo então a última sobrevivente de sua
linhagem esquecida - apenas o via e nada dizia, fascínio era este a
hipnotizá-la.
Antes que o Sol despertasse ou que o rei dos mantos do breu eterno partisse, ela já estava a fugir para longe, questionando seus companheiros coelhos, raposas e borboletas do bosque que nada podiam lhe dizer. Intrigada e muito temerosa quanto aos seus pensamentos inquietos, subiu o monte até as campinas mais distantes e clamou por seu guardião.
Antes que o Sol despertasse ou que o rei dos mantos do breu eterno partisse, ela já estava a fugir para longe, questionando seus companheiros coelhos, raposas e borboletas do bosque que nada podiam lhe dizer. Intrigada e muito temerosa quanto aos seus pensamentos inquietos, subiu o monte até as campinas mais distantes e clamou por seu guardião.