terça-feira, 29 de março de 2011

Poema: "Eu, já estive..."


Com algumas pequenas edições:


"Eu já estive aqui, aí.
Nos lugares que vi,
procurando o que falta em mim.
E não encontrei.

Ando assim,
mas ainda tenho muito pra caminhar.
Eu sei que estou.
Eu sei que está em algum lugar.

Enterrado entre algumas mágoas.
Abandonado dentro de alguma esperança.
Escrito em algumas lágrimas.
Fechando em poucas ignorâncias.

Deve estar.
Eu
devo estar...
"

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=106799790

sexta-feira, 25 de março de 2011

No mundo dos Rpgs de mesa


O poema abaixo é um dos mais antigos que consegui salvar. Lembro-me que estava jogando Vampiro - A Máscara (storyteller ou Rpg de mesa, o mesmo rpg citado na história de Lilian Gray; para aqueles que não sabem do que se trata, imaginem que seja apenas mais um jogo), quando o fiz. Sempre joguei com o clã Malkavian, conhecido como "os sabiamente loucos ou loucamente sábios", cujas mentes foram distorcidas pelo excesso de sabedoria ou conhecimento, use o termo que preferir. Bem, alguns acham que são apenas loucos. É uma boa discussão para outro post...

"Tão sádico e diverso, tão sádico e diverso, tão sádico e diverso, tão sádico...

Tão podre em seus próprios dizeres e tão feliz em seus delírios, tão feliz...

Tão inocente quanto uma gota de orvalho que cai no chão, é absorvida e se torna um nada entre as gotas de chuva que ali já caíram.

Tão psicótico quanto aquele serial killer estúpido e sem sentido.

Tão único e tão perto de ser tão comum...

E nós... nós somos o pólen que se foi com alguém... que se perdeu de sua flor-mãe e criou novas flores, mas estas nunca serão iguais àquela...

Tão sós com nossos delírios."

segunda-feira, 14 de março de 2011

Poema: Jardim de Amores

"Amor de rosas vermelhas,
Buscando caminhos do destino.
Fizestes um ninho em meu peito?
Curto amor de rosas vermelhas!
Sem por que nem pra quê
Apenas admirando um ser,
Uma vítima de seu aroma,
Enquanto a jovem flor ele toma.

Que dizer das rosas brancas?
Puras, ingênuas ou românticas,
Frágeis, cheias de esperança.
Doce amor de rosas brancas!
Onde nessas cartas mansas,
Guarda seu coração carente
Em algumas linhas tímidas
Para tantas emoções aparentes.

Bom seria um amor buquê.
Sem por que nem pra quê.
Puro, ingênuo e romântico.
Sobre todos os cânticos.
Apenas querendo o bem
Para o coração que ele tem."
08/02/2011

Soneto do Observador

"Atravessei as nuvens,
Quando me achar sóbria os olhares se vão.
Vi as flores que nunca pude ver,
E quem me dera não ter limites.

Por baixo das ferrugens,
Que me eram no princípio as dores da solidão,
Tive as cores que nunca pude ter,
E quem me dera não ter limites.

Mal sabe quem passa as coisas que perde,
Onde a um tudo ilusório ele cede,
Tira de si a compaixão?

Por séculos mais e mais perdidos,
Onde logo tornam-se esquecidos,
Os fascínios do coração."

09/02/2011

Bem-Vindos

 Olá, pessoal. É a primeira vez que faço um blog, então perdoem meus erros, por favor.
 Aqui postarei pensamentos, pequenas histórias e poemas feitos por mim ou os meus favoritos; desde românticos a assustadores. A princípio, o maior objetivo era guardá-los em um lugar mais seguro que folhas de um caderno ou meu computador (metade dos meus poemas fora excluído graças a um erro de certa pessoa), mas também é uma boa oportunidade de mostrar os meus tesouros para quem tenha interesse, pois "algo só existe se for notado", não é?

 Críticas são permitidas, contudo seja educado.
 Bem, espero que gostem, desejem-me boa sorte!

 Ah, por favor, peçam minha autorização antes de copiarem algo. Sei que muitos não pedirão, mas vale a pena tentar!