terça-feira, 31 de julho de 2012

Quadrinhos Psicóticos

"Na minha mesa, uma foto velha qualquer. Eu não tenho bem certeza qual de nós é real. Talvez eu seja apenas uma lembrança na mente de outra pessoa, uma cadeia de pensamentos que me deixa confuso e desorientado, algo na minha mente se move, se reogarniza.
Logo eu percebo...
... não tem nada a ver com idade."


Autor: Bruno Marafigo

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Um Breve Fim

Morte é uma personagem da editora Vertigo, uma divisão da DC Comics criada por Neil GaimanÉ a segunda irmã mais velha dos Perpétuos (sendo mais nova somente do que Destino). Morte se encontra com cada mortal duas vezes em sua vida: no nascimento, e na morte. Ela está fadada a ser o último ser a existir. Na tradução da edição especial Pequenos Perpétuos ela também é chamada de Desencarnação.
Morte parece sempre ser o perpétuo mais otimista e bem humorado (exceto por Destruição e Desejo, talvez) ao contrário de seu irmão mais novo, Sonho, sempre mórbido e melancólico. Ela sempre se veste com roupas góticas e carrega um colar na forma de Ankh, ironicamente o símbolo egípcio da vida. Tem cabelos negros, e pele muito pálida (essa última é característica comum a todos os da família).
Para quem quiser conhecê-la - de preferência não pessoalmente - recomendo a hq Sandman ou suas próprias revistas. O texto abaixo é de minha própria autoria, inspirada na personagem.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Contos aleatórios

Passei muito tempo sem escrever nada, como vocês podem notar pela frequência de posts. Muitas coisas acontecendo, muitos problemas, férias bem agitadas. Ontem, no entanto, decidi me obrigar a rabiscar algo no caderno. Primeiro pensei em escrever pensamentos, mas eles acabaram criando forma de uma narração, como num livrinho infantil e psicodélico cheio de significados ocultos. Como podem ver, está meio incompleto, mas como não faço a menor ideia de quando vou terminar, resolvi compartilhar logo.

"Era uma criança abandonada, um pequeno mundo sem rumo.
Seus habitantes: suas máscaras, responsáveis pelos pedaços de si.
Seus companheiros: mortos ou expulsos pelos monstros de seus erros.

Não sabia viver, não sabia cuidar.
Talvez não quisesse aprender a língua injusta dos homens.

Queria ter um lugar para onde pudesse voltar, um lugar só dela, onde seus pensamentos navegassem em paz.

Mas havia uma tempestade em sua pequena cabeça.
Trovões e relâmpagos intrusos, jogando-a contra pedras em ilhas incertas.
Roubando-a de si na menor oportunidade."