Morte parece sempre ser o perpétuo mais otimista e bem humorado (exceto por Destruição e Desejo, talvez) ao contrário de seu irmão mais novo, Sonho, sempre mórbido e melancólico. Ela sempre se veste com roupas góticas e carrega um colar na forma de Ankh, ironicamente o símbolo egípcio da vida. Tem cabelos negros, e pele muito pálida (essa última é característica comum a todos os da família).
Para quem quiser conhecê-la - de preferência não pessoalmente - recomendo a hq Sandman ou suas próprias revistas. O texto abaixo é de minha própria autoria, inspirada na personagem.
"No beco, duas criaturas: o carrasco e o corpo em chamas de
seu alvo. Ela conhecia a ambos, como sempre, como todos. Estava com eles desde
o nascimento, esperando sua hora de entrar em cena. Os atos dos quais
participava nunca eram felizes, não precisavam ser felizes. Ela pegava seu
script e atuava com perfeição. Na verdade, poucos sabiam de seu papel até que
finalmente aparecesse, como uma participação especial. Uma desagradável
surpresa.
Entidade, força do universo, fato inevitável ou apenas uma
bela garota. Ao lado das caixas velhas de papelão, ela segurava a mão do
espírito. Os dois observavam as chamas e toda a sua força destruidora a consumir
o antigo “eu” dele. Ela, em especial, estava mais admirada com a beleza do fogo
do que triste, enquanto o homem silenciava-se em angústia graças ao seu coração
envenenado. “Para a Morte, todos são
iguais”, ambos lembraram.
- Alguns de vocês acreditam que tornarem-se cinzas é mais
digno do que serem devorados pelos vermes e pelo tempo da terra, não é? – ela
sorriu, apertando amigavelmente a mão dele. Ele permaneceu estático, observando
a si mesmo, não era um de seus clientes mais simpáticos apesar de sempre tê-la
atraído. Claro que neste caso, estava levando-a a outros. Também, ele sabia
muito bem para onde ia, e estes eram os casos mais complicados. – Explodir sua
cabeça, no entanto, não foi muito gentil. – e meneou a cabeça para os lados.
Criadas pelas sombras da vida e da morte, suas poderosas
asas negras bateram uma última vez para o homem, ecoando como um sussurro ao longo
de toda a viela. O extraordinário evento podia ser ouvido e sentido por todas
as raças, mas apenas aqueles com o toque da morte podiam vê-lo. A alma
enegrecida desprendeu-se do mundo físico e seguiu para seu próximo destino em
algum dos outros reinos perpétuos."
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