Gostaria de pedir desculpas pela falta de posts. Mesmo após o término das provas, acabei me entretendo em ocupações que só me deixam escrever pedaços de histórias, pedaços que espero concluir para poder postá-los aqui.
Esses dias eu tenho jogado pokemons de DS, treinado no teclado e relido os livros do rpg Vampiro: A Máscara para novas inspirações em jogos (e consequentemente para o blog). Agora mesmo pretendo terminar de ler pela segunda vez o Drácula de Bram Stoker, que ganhei de presente. Depois disto, devo finalmente voltar a escrever.
Lembrem-se que não abandonei vocês, estou apenas me aprimorando! Ainda assim, farei o possível para postar sempre que puder.
Grata pela paciência.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Trechinhos
"Não me
chame para falar de amor
Porque em nós faltarão palavras
No céu faltarão estrelas
E em mim faltará uma verdade que há muito se
perdeu..."
Nesse clima romântico ameno, trago um pequeno
trecho de uma ideia que tive há vários dias, mas que acabou esquecida por...
motivos de força maior.
"- Sabe por quê eu te odeio? - ela
perguntou, com um olhar num passado invisível que ele conhecia muito bem -
Porque eu um dia te amei.
Sem ter mais o que dizer, ambos fitaram o
horizonte marítimo. Ele não queria mais ferir ou ser ferido por ela e ela não
queria mais ferir ou ser ferida por ele, apesar das feridas serem parte do
único laço que os restou.
- Então... esse é o fim? - ele tomou coragem para encará-la
enquanto possuía forças e esperou uma resposta sincera.
Ela sorriu e o abraçou bem forte, como se os dois fossem se
desfazer em grãos de areia levados pelo vento.
- Não... nunca acaba."
quinta-feira, 22 de março de 2012
Doces Sonhos Venenosos
"Tudo que me resta, a rosa e o pranto
A flor do desencanto em jardins de sonhos bons
Me tiraram para um mundo estranho
Eu mudo, eu fujo, eu espero a vida chegar
E caio novamente nos meus próprios mundos
Onde com beijos mudos te faço dormir...
Que cruel violência, esta de acordar
Se meu coração cansado fica para trás
Mas voltarei, e repetirei na mesma dose
Tal veneno e vício recheado de ilusões
Porque se acordada não te tenho
Ao menos ainda posso sonhar."
A flor do desencanto em jardins de sonhos bons
Me tiraram para um mundo estranho
Eu mudo, eu fujo, eu espero a vida chegar
E caio novamente nos meus próprios mundos
Onde com beijos mudos te faço dormir...
Que cruel violência, esta de acordar
Se meu coração cansado fica para trás
Mas voltarei, e repetirei na mesma dose
Tal veneno e vício recheado de ilusões
Porque se acordada não te tenho
Ao menos ainda posso sonhar."
(22/03/2012)
terça-feira, 20 de março de 2012
Um Disparo Certeiro
Este é o pequeno conto que fiz com base no prelúdio de uma personagem que já postei aqui antes. Existe muita coisa por baixo dessas simples palavras e destas meras criações. Espero que gostem!
"A tensão se estabelecia em seu corpo, ela se concentrava em seu dever para manter a mira. Já fizera aquilo dezenas de vezes. Toma fôlego, como se esse seu último sopro de ar antes do clímax fosse também o dele.
E atira.
O corpo recebe o impacto e tomba ao chão.
domingo, 18 de março de 2012
Um poema para a Noite
"Na névoa do anoitecer
As presenças da noite se aproximam...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores
A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor...
Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.
As presenças da noite se aproximam...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores
A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor...
Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.
sexta-feira, 16 de março de 2012
As Cinzas da Neve e Lágrimas no Vazio
Eu peço desculpas pela falta de posts, estou sem tempo para escrever, muitas provas e trabalhos escolares. Mas, para não deixá-los de mãos vazias, deixo aqui dois textos curtos que fiz nas poucas horas vagas e que provavelmente devem ser terminados e repostados mais tarde. O primeiro se trata de uma antiga e poderosa personagem vampírica, guardada em meus pensamentos, e o segundo é sobre minha querida Adele - sim, ainda escrevo textos para ela.
"As Cinzas da Neve
Ela deixou o corpo tombar para frente, encolhida no chão. Estava exausta e enojada da vida, da podridão daquele padrão comportamental que se seguia por anos e anos igual. O que devia ser uma terapia tornou-se tortura. Acariciando o carpete vermelho, encontrou-se em meio aos bailes dos Sangue Azul. Mas não havia mais bailes para ela, nada de música ou dança ou sorrisos. Tudo que tinha eram a neve, o frio e o cinza que lhe acompanhava no novo nome para substituir o já esquecido: Gray.
quinta-feira, 8 de março de 2012
A Fuga das Palavras
"Aqui ela está
Ali ela parte
E brinca, e brinca
E corre sem cessar
Palavras danadas
Fugindo das mãos
Em olhos de mel
Lançando-me na solidão"
Ali ela parte
E brinca, e brinca
E corre sem cessar
Palavras danadas
Fugindo das mãos
Em olhos de mel
Lançando-me na solidão"
(?/03/2012)
A Chuva
Eu gosto de admirar um clima frio, nublado e chuvoso. Não, isso não tem a menor relação com um comportamento pessimista da minha parte, muito pelo contrário. A chuva lava as feridas das cidades e de seus habitantes, ela acalma nossos corações e traz uma sensação de tranquilidade – muitas vezes associada à preguiça. Torna-nos mais pacientes também, com certa estabilidade emocional. E o desejo de estar perto de quem gostamos. A música das gotas atingindo o chão, os respingos fujões que às vezes nos atingem, são detalhes maravilhosos que só ela é capaz de proporcionar.
Bem, também tem seus contras: fica um tanto complicado sair de casa e a preguiça impera. Nada é perfeito. E mesmo assim eu me apaixonei pela chuva.
sábado, 3 de março de 2012
Cuidado!
"Uma mente que começa a se desprender da sociedade abraçará vorazmente os apoios que encontrar, com medo de cair no abismo. Não tenha pressa, aos poucos aprendemos a voar..."
Aprendi com o Vendedor de Sonhos, de Augusto Cury, sabe-se lá como. Quem sabe um dia ainda escrevo sobre esta maravilhosíssima saga de livros aqui.
Aprendi com o Vendedor de Sonhos, de Augusto Cury, sabe-se lá como. Quem sabe um dia ainda escrevo sobre esta maravilhosíssima saga de livros aqui.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Sorrisos
Durante esta tarde, comecei a escrever um texto que, a princípio, devia ser pequeno e feliz, alguns pensamentos meus na mente de uma personagem sem nome. Aos poucos, tais pensamentos tomaram novas proporções e a narração foi seguindo e... bem, aqui está.
"Na mesa da pequena cafeteria, ela observava o movimento da metrópole. Gostava de ver os jovens agitados, rindo em pequenos bandos ou casais bêbados em endorfina. Mas não queria ser um deles. Era bem melhor apenas observá-los.
"Na mesa da pequena cafeteria, ela observava o movimento da metrópole. Gostava de ver os jovens agitados, rindo em pequenos bandos ou casais bêbados em endorfina. Mas não queria ser um deles. Era bem melhor apenas observá-los.
- Com licença, o que vai querer? – um rapaz de sorriso meigo veio atendê-la.
- Ah, er... – ela fitou o cardápio sobre a mesa, não tinha pensado nisso – Bem, pode me trazer o café mais simples que tiver? – e sorriu um pouco constrangida.
No fundo, não queria beber ou comer nada. O rapaz deu outro sorriso, guardando a caderneta sem nada anotar, e voltou para dentro. Por um instante ela imaginou que talvez ele pudesse entendê-la.
As pessoas continuavam andando de um lado para outro, pela calçada do outro lado da rua, e outras poucas contornavam as mesas da cafeteria, porém ela apenas pensava nele, triste por não ter lhe dado muita atenção. Era alto, certo? Seu cabelo loiro e molhado, e os olhos castanhos emanavam a esperança de um sonhador. Em seus lábios finos estava um sorriso sincero e gentil, e sua pele era bem clara, característica que dava um aspecto ainda mais angélico. O rapaz lembrava-lhe alguma coisa perdida dentro do peito, uma palavra que seu coração esquecera e que agora lhe fazia estar exatamente onde estava, pensando no que pensava, divagando sobre muito além de um simples garoto.
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